Começa como um hobby e pode se transformar em uma carreira. Muitos apaixonados por música decidem levar a paixão adiante e adotar a paixão como ganha pão. No entanto, não basta contar só com talento ou com a sorte. É preciso se preparar e estudar.
Essa é uma das pouca em que, para ingressar na faculdade, é necessário ter experiência - dominar o canto ou algum outro tipo de instrumento musical. Nesse sentido, assim que se inscrevem para o vestibular, os interessados já delimitam a área específica que desejam estudar caso aprovados.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), por exemplo, são oito tipos de habilitação: bacharelado em Composição, Canto, Regência Coral, Instrumento (piano, violão, flauta-transversal ou violino) e licenciatura em Educação Musical.
O coordenador do curso de Música da UEM, professor doutor Marcus Alessi Bittencourt, explica que a graduação é voltada para formação de músicos profissionais - habilitados para a realização de atividades relacionadas à criação e pesquisas musicais.
"Sendo assim, o foco do curso é fazer com os alunos se tornem profissionais que saibam tirar tudo aquilo que o instrumento tem de melhor a oferecer e que possam, de fato, estudar a música. É um curso que pode ser considerado difícil. Quem quiser alcançar um diferencial tem que se dedicar muito", aconselha.
Bittencourt ressalta que se por um lado só o profissional altamente qualificado se destaca no mercado, por outro, as áreas de atuação são diversas e, portanto, colocam à disposição dos músicos várias opções de trabalho. Desse modo, um músico profissional pode atuar como produtor e diretor musical, compositor, arranjador, sonoplasta e professor, entre outras possibilidades.
Da mesma forma, engana-se quem pensa que o local de trabalho do músico se restringe às salas de ensaio, ao estúdio e aos palcos. É possível que o músico profissional realize projetos para peças de teatro, televisão, cinema, rádio e para o mercado publicitário, além de desenvolver tecnologias na área.
Quando o assunto é o retorno financeiro, Bittencourt garante que a renda depende da astúcia e capacidade técnica do músico. "Se ele se sobressair e for realmente bom no que faz, certamente conseguirá um bom salário. E o melhor de tudo: desenvolvendo uma atividade que certamente lhe traz prazer", finaliza.
Fonte: http://londrina.odiario.com/empregos/noticia/545659/musica-pode-ser-mais-do-que-paixao-mas-profissao/

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